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C.V.R. do Dão

Compete a esta entidade, controlar a origem, garantir a genuinidade e promover os produtos vitivinícolas com direito a Denominação de Origem Dão e Lafões e a Indicação Geográfica Terras do Dão.

A Comissão Vitivinícola Regional (C.V.R.) do Dão é a entidade que representa os interesses dos agentes económicos envolvidos na produção e comercialização dos vinhos (ou outros produtos vínicos) que possuem a Denominação de Origem Controlada (DOC) Dão. Compete a este organismo garantir a sua genuinidade e qualidade, pelo que os submete a uma rigorosa coordenação e controlo. Estas atividades abarcam todo o circuito de produção e comercialização dos vinhos, com presença exclusiva dos Agentes de Verificação Técnica do Organismo em todas as operações. Simultaneamente, a C.V.R. do Dão apresenta funções de certificação e autenticação dos vinhos, através da atribuição de Selos de Garantia, sendo responsável pela sua promoção.

A Região Demarcada do Dão, instituída em 1908, merece ser visitada com atenção. Primeiro, porque as vinhas estão escondidas pelos pinheiros, pelas giestas, pelos silvados, através de muros de pedra. Sentados num automóvel, ficamos a cerca de um metro do solo. Vimos muito pouco ou nada. Há que partir à descoberta: encontrar os homens, pisar a terra e respirar a magia de uma adega. O percurso da viagem segue por serras e povoados, por caminhos de montanha ou por ruas de vilas históricas, pelas estreitas veredas dos montes ou pelas margens dos rios.

Percorremos cidades e aldeias, vilas e lugares, ermos sem nome ou castros de nobreza antiga. Andamos por terras de Penalva, de Tábua, de Santa Comba; espreitamos os recantos de Aguiar da Beira, de Fornos de Algodres, de Gouveia, de Sátão, de Seia; detemo-nos em Carregal do Sal, em Arganil, em Mangualde; vamos a Nelas, Oliveira do Hospital, Mortágua e a Tondela. Provamos o vinho em quintas ou adegas atrás de austeras fachadas entre brasões e cantarias. Depois, não há duas quintas iguais e cada uma é um universo definido. Por último existe Viseu, museu vivo, cidade de arte e cidade capital disto tudo. Isto tudo é o que cabe dentro das grandes serras envolventes que protegem, fecham e guardam os segredos. Aliás, só em segredo se produz uma obra-prima: o vinho do Dão.

Missão e Estatutos

Missão

Satisfazer as necessidades e expectativas das partes interessadas garantindo o cumprimento das especificações estabelecidas através de um Sistema de Gestão económico, eficaz e dinâmico.

Visão

Aumentar o valor e notoriedade junto dos mercados nacional e internacional, através de oferta certificada de produtos com Denominação de Origem Dão e Lafões e Indicação Geográfica Terras do Dão.

Valores

A CVR do Dão pauta-se pelos seguintes princípios fundamentais:
Atividades efetuadas por pessoal competente, pautando pela imparcialidade, transparência, rigor, agilidade e isenção nos processos; Confidencialidade e sigilo profissional; Aplicação das orientações estabelecidas na documentação no sistema de gestão em harmonia com os requisitos legais, estatuários e regulamentares; Garantir a melhoria contínua do sistema integrado de gestão.

Mensagem do Presidente

Arlindo Cunha - Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão Arlindo Cunha - Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão
Arlindo Cunha

Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão

Arlindo Cunha nasceu em São João da Boavista, Tábua, distrito de Coimbra em 15 de Novembro de 1950. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Economia e Política Agroalimentar pela Universidade de Reading (Reino Unido).

Foi quadro superior e Diretor de Serviços da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) de 1976 a 1986, Secretário de Estado no Ministério da Agricultura (1986-90), Ministro da Agricultura (1990-94), deputado ao Parlamento Europeu (1994-2003), Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente (2004), Presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (2003-2004), Presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense-Porto Vivo, SRU (2004-2010) e desde 2010, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, onde é vitivinicultor. É Professor da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica-Porto.